sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Problemas Ambientais das Áreas Urbanas

Sabe-se actualmente que as cidades - sobretudo grandes áreas urbanas - criam os seus próprios microclimas. Isto ocorre por causa da grande extensão da superfície de certos materiais comuns nas cidades, tais como betão, asfalto e cimento, que originam ilhas de calor. Esses materiais retêm parte significativa da energia solar, fazendo com que o local possua uma temperatura média mais alta do que as áreas rurais que a cercam. As grandes metrópoles chegam a registar diferenças de temperatura superiores a 10°C entre os seus subúrbios e a sua área central.
A maioria das grandes cidades enfrenta um grande problema ambiental: a poluição atmosférica. Algumas cidades geram tanta poluição que o ar acaba por se tornar saturado de materiais exógenos, criando uma névoa espessa, de cor acinzentada denominada smog.
A poluição atmosférica, gerada pelas indústrias e veículos motorizados, é uma séria ameaça à saúde dos habitantes, sendo responsável por inúmeros problemas como alergias, doenças respiratórias, cardiopatias, stress, entre outros. Os problemas decorrentes da má qualidade do ar agravam-se principalmente durante os meses do inverno, devido a presença de um fenómeno conhecido como inversão térmica, que dificulta a dispersão dos poluentes.
Esgotos e efluentes industriais continuam a poluir muitos rios, lagos, aquíferos e zona costeiras, Isso causa danos à fauna e flora local.
O lixo é outro grande problema. Várias cidades têm dificuldades em livrar-se adequadamente de seu lixo. A quantidade de lixo que vai para os aterros sanitários cresce com o tempo, e acumula-se com rapidez, enquanto que incineradores geram poluição atmosférica.

Fonte: wikipédia

sábado, 19 de janeiro de 2008

Área Metropolitana de Lisboa


Lisboa é o pólo central da Área Metropolitana e da Região mais importante do País.
Assume esse papel nos planos económico, cultural, político e até simbólico.
A estrutura e o desenvolvimento equilibrado do País reclamam uma requalificação da centralidade que Lisboa tem naturalmente de assumir e, ao mesmo tempo, uma nova dinâmica de reequilíbrio regional e nacional.
Por outro lado, não é possível resolver adequadamente um amplo conjunto de questões urbanas como o transporte, as acessibilidades e os movimentos pendulares internos, o fim das barracas e os realojamentos, o saneamento e o tratamento dos resíduos sólidos, o turismo e outras actividades económicas, num quadro estritamente municipal.
A própria existência de empresas diferenciadas de carácter multi-municipal consagra essa constatação.
Estas realidades exigem a construção de um novo tipo de autarquias supra-municipais, baseadas em órgãos directamente eleitos pelas populações, capazes de gerir democraticamente estas situações.
As reservas à regionalização e a criação de estruturas mitigadas, sem competências e sem meios, incentivam as visões e práticas centralistas e governamentalizadas, agravam muitos problemas de ordem regional e metropolitana e adiam ou inviabilizam muitas soluções.

Objectivo estratégico:
A CDU continuará a bater-se pelo objectivo da regionalização e a criação da Região Metropolitana de Lisboa

Prioridades:
Desgovernamentalizar as estruturas existentes e incentivar a eleição directa da Assembleia e da Junta Metropolitana da Grande Área Metropolitana de Lisboa;
Contribuir para a definição de estratégias, de objectivos e de um programa metropolitano.

Outras acções:
Procurar consensos que ajudem a defender todos os que residem e trabalham na região;
Consensualizar intervenções entre municípios para as diferentes áreas e situações.

Fonte: http://pcp.am-lisboa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=27